... Estou boquiaberto de contentamento aqui. Uma poesia sua, nos meus comentários! Fico mais que honrado com o presente. Muitíssimo obrigado (inclusive pela inspiração - ler você sempre é gatilho de novos textos)!
Lembrei de um comentário do Marco Nanine em entrevista ao Melamed. Ele dizia que escreveu uma peça, e quando os atores começaram a encenar ele ficou apavorado "Estavam escancarando a minha vida"...
Acho que de uma forma ou de outra, isso acaba se fazendo presente na nossa poesia, não é?
Por mais que não nos queiramos autobiográficos, não há como ser totalmente isento. Hora ou outra, eis que nos pegamos refletidos nas linhas que escrevemos. Mesmo Fernando Pessoa, com seus variados heterônimos, não foi senão ele em todos que criou.
Cabe a nós o discernimento do que escancarar e do que esconder.
10 comentários:
Não há garantias...
Ana,
Raramente as há, mas ainda insisto em achar algo que me fie nessa linha que percorro... :)
branco, o meu papel
vive à espera do traço
que o defina
mas não o preencha
— assimétrico espaço
Também gosto muito da tua poesia, Fabrício. Bom domingo! abçs.
Nydia,
... Estou boquiaberto de contentamento aqui. Uma poesia sua, nos meus comentários! Fico mais que honrado com o presente. Muitíssimo obrigado (inclusive pela inspiração - ler você sempre é gatilho de novos textos)!
O que contem o papel?
Uma cópia exata e fiel
De pensamentos e desejos
Palavras...
Uma verdade quase cruel...
Bjusss
Su,
Esse meu post quase que deveria dar lugar aos comentários que recebeu, pelo quilate do que foi escrito.
Muito obrigado pela visita!
Beijo!
Lembrei de um comentário do Marco Nanine em entrevista ao Melamed. Ele dizia que escreveu uma peça, e quando os atores começaram a encenar ele ficou apavorado "Estavam escancarando a minha vida"...
Acho que de uma forma ou de outra, isso acaba se fazendo presente na nossa poesia, não é?
Will,
Por mais que não nos queiramos autobiográficos, não há como ser totalmente isento. Hora ou outra, eis que nos pegamos refletidos nas linhas que escrevemos. Mesmo Fernando Pessoa, com seus variados heterônimos, não foi senão ele em todos que criou.
Cabe a nós o discernimento do que escancarar e do que esconder.
Abraço e obrigado pela visita!
Ao longo da vida, sempre fazemos cópias de nos mesmos... às vezes autenticadas, outras não. Isso sim é o segredo que o papel esconde...
Bjuss Fabrício
Suzana,
... Que bom ter você por aqui, de novo. Obrigado por tanta gentileza!
Abraço!
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