Toda canção se inclina
na direção do seu silêncio.
Todo poema se prolonga
para sua última palavra.
Silêncio onde
repercutem os sons
que o prepararam.
Última palavra
que reverbera todas
as que a antecederam.
Um sujeito em meio a uma algaravia de signos e sentidos. (15 anos!)
Poeta?
É a musa
que o pariu!
10 comentários:
Que délícia de poema.
Silêncio musical.
essa "mística" do som/silêncio me toda profundamente...
é a minha maneira atual de "rezar"...
lindo, poeta Fabrício!
:)
Talita
Ana,
Obrigado!
Talita, poetisa...
... Que as orações então se propaguem, musicalmente, mais e mais...
Palavras de eufonia.....
Bjusss
Su,
Percebi, hoje, a coincidência de nossos temas.
Abraço!
Oi Fabrício!
Coincidências são meros acasos... Nem sei se existem mesmo...Sintonia. Acho uma definição melhor... Adoro isso!!!!
Bjusss
Su,
Sintonia é a palavra!
Abraço!
Ao ler este poema,REVERBERAM em minha memória vários de seus textos que têm esta característica: a REALIDADE dos sentimentos expressa LIRICAMENTE.
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Você o dedica a Martin Gore (muito parecido com você naquilo que constitui VALORES: a PRÁTICA DE IDIOMAS, a MÚSICA...)
Grande abraço, POETA!
Andrea Marcondes
Andrea,
A dedicatória vem por causa do tempo tamanho que as obras de Gore me acompanham, criando uma "trilha sonora" para eventos de minha vida, sejam alegres, outros nem tanto. E eu, adolescente ainda, o cantava nas noites de fone de ouvido e danças na sala escura... rs rs rs
Grande abraço, com carinho!
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