quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Elucubração,
Inquietude,
Logomaquia,
Melancolia
Uma questão de perspectiva
a. b.
O blecaute O blecaute
mais último: mais íntimo:
rendição nem uma
incondicional única palavra.
aos exércitos O afeto
da tristeza. fenece
No espelho e nos seus olhos
dos seus olhos de espelho,
fenece os exércitos
o afeto. da tristeza.
Escrito por
Fabrício César Franco
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14 comentários:
Poeta,
Pelo visto você bebeu da água de 1922... (pós)Modernismo puro.
Gostei. Original...
Bj
Raquel,
Todos que nascemos depois da semana de 22 bebemos - muito! - daquela água. Alguns, diria até, banhamo-nos por inteiro naquela inspiração.
Beijo!
Caríssimo POETA,
A utilização do espaço "tipoGRÁFICO"(sic) foi sempre um desafio à imaginação dos poetas.Seu poema, com um profundo significado ( o sentimento do amor que findou...) tem um caráter marcadamente VISUAL!
ARTE em PERSPECTIVAS diferentes!
Grande abraço,
Andrea Marcondes
Andrea,
Burlar as limitações da folha (seja em celulose, seja em bits & bytes) sempre é um desafio. Quando o venço, a sensação é de imensa satisfação. Fazer sentido e brincar com o espaço-pouco que é me dado é um dos grandes ganhos da poesia.
Obrigado pela visita! Abraço, com carinho!
Gosto muito desse 'jogo': poucas palavras, mas muitas ideias. :-)
Oi, Nanda!
Correndo o risco severo de me repetir, eu sigo pela cartilha do mestre José Paulo Paes: "prolixo, pro lixo; conciso, com siso". Menos é mais, sempre.
Obrigado pela visita!!
Oi Fabrício
Por qualquer perspectiva é dor. Acho dores coisa boa,em uma certa perspectiva são amigas, nos impulsionam, nos fazem fechar portas, abrir portas. Não escolho é o sofrimento, mas dor não nos dá escolha a não ser senti-la quando é pra sentir. O bom é que dá e passa. Assim como fenecem os afetos fenecem também as dores.
E que bela perspectiva deste à poesia, ficou genial!
Beijos
Van,
Primeiro, obrigado. Pela visita, pelo comentário, depois de tanto tempo! Bom ter seus olhos depositados sobre o que escrevo.
Depois: você continua pertinentíssima no que comenta. Sim, a dor pode ser breve; prolongamos o sofrimento por opção. Há que se fenecer a dor, pois tudo passa.
Beijos!
Gran Poeta,
teus versos assim, quase quiasmos, resgatam-me do abismo apoético; lembram-me que há mais por trás de todo olhar.
Obrigada - mais uma vez.
beijos
Rafaela, querida:
Não sou gran. Talvez, esteja mais para grão, de mostarda, pequeno, pequeno. Obrigado pela visita. Cresço com sua leitura, faço-me importante.
Beijo (e não deixe de escrever, tenho esperado um sinal de vida no seu blog...)
*tu, sobretudo, me inspiraste pra postar lá! ;)
Rafaela,
Fico muito feliz e honrado por saber disto!
Beijos!
Não há como negar que ver sua poesia me inspira poesia. Me inspira olhar pra mim, pq tua poesia fala de cada um de nós. E quantas vezes somos a e somos b, não é?!
Abraço!
Will,
Que bom que, finalmente, meus convites tiveram resultado: você por aqui. É confortante saber que faço a roda da poesia girar, fazendo a centelha se acender. Escrevamos!
Um abraço!
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