Espera... palavrinha complicada... Sempre vem recheada de ansiedade e impaciência... Por vezes, espera-se por um encontro, outras espera-se por uma despedida... Na versão do Romano de Sant’Anna... “Se nos aproximarmos do lugar onde por uma eternidade esteve aquele que esperou, veremos não apenas marcas sobre o chão, papéis e tocos de cigarro, Ali estão outros destroços. Pedaços, fragmentos de um corpo, restos de sentimentos deixados por aquele que inutilmente esperou. Ali perdeu-se algo. Ali a vida de alguém coagulou. (Trecho de Arte e fuga da espera)”
Coagulado. Realmente, é assim que me sinto quando espero. E o que quero é sempre a fluidez, a leveza do que corre por entre as frinchas e produz movimento. "Pedra que rola, não cria limo".
Caríssimo POETA: REITERO: longos ou breves, seus poemas sempre me encantam! ...................................... Hoje ao ler seu texto, refleti: toda expectativa traz ansiedade... mas é preciso exercitar a tolerância; principalmente, quando sabemos o VALOR do que é esperado. Grande abraço, Andrea Marcondes
Não posso responder por todos, mas de minha parte, eu tive 50% de sorte em esperar, e, por conseguinte, 50% de azar. Esperar é roleta russa. Pode vir de tudo.
16 comentários:
Muito vale a dilação ou a suspensão. O tempo passa, mas os desejos não passarão.
Abraços.
Regina.
Muito bom ver que sua poesia também mora nas palavras simples e até mesmo em pouquíssimos versos.
Beijo, poeta!
Morena
Regina,
... Que os desejos sejam atendidos, pois não?
Abraços!
Morena,
Menos é mais, muitas vezes. E a simplicidade está nos olhos de quem me lê (e isso é uma boa coisa!).
Beijo!
Poeta,
Espera... palavrinha complicada... Sempre vem recheada de ansiedade e impaciência... Por vezes, espera-se por um encontro, outras espera-se por uma despedida...
Na versão do Romano de Sant’Anna...
“Se nos aproximarmos do lugar onde por uma eternidade esteve aquele que esperou, veremos não apenas marcas sobre o chão, papéis e tocos de cigarro, Ali estão outros destroços. Pedaços, fragmentos de um corpo, restos de sentimentos deixados por aquele que inutilmente esperou. Ali perdeu-se algo. Ali a vida de alguém coagulou. (Trecho de Arte e fuga da espera)”
Bj e boa semana
P.S.: Como de costume, menos é mais...
Raquel,
Coagulado. Realmente, é assim que me sinto quando espero. E o que quero é sempre a fluidez, a leveza do que corre por entre as frinchas e produz movimento. "Pedra que rola, não cria limo".
Beijo!
Simples e direta, carregada de sentimentos... Poucas palavras que falam tudo.
Bjusss
Suzana,
... Que bom ter sua leitura. Seja bem-vinda, sempre.
A simplicidade é artigo de ourivesaria, na poesia. Muita labuta para achar o cerne da palavra, a exatidão em poucos termos.
Beijo!
Caríssimo POETA:
REITERO: longos ou breves, seus poemas sempre me encantam!
......................................
Hoje ao ler seu texto, refleti: toda expectativa traz ansiedade... mas é preciso exercitar a tolerância; principalmente, quando sabemos o VALOR do que é esperado.
Grande abraço,
Andrea Marcondes
Andrea,
Sua sabedoria precisa ser exercitada por mim. Nem sempre consigo. A impaciência clama, urge, ruge. Difícil fazer ouvido mouco. Mas não impossível.
Abraço, com saudade!
é um grande exercício, em tempos como estes..
beijo, Poeta
Rafaela,
... Exercício, às vezes, árduo demais. Quase estóico.
Um beijo!
Quem espera sempre alcança? E se esse alguém alcançar, será o esperado? Sempre tive dúvidas...
Estava com saudades de ler! ;)
JB,
Não posso responder por todos, mas de minha parte, eu tive 50% de sorte em esperar, e, por conseguinte, 50% de azar. Esperar é roleta russa. Pode vir de tudo.
Contudo, desesperar é que não podemos. Isso, não.
Volte sempre. Gosto de saber-me lido por você.
Beijo!
... desde que venha. =)
Renata,
Condição essencial.
Beijo!
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