Fugir é inútil. Resistir à passagem do tempo é futilidade. Mesmo a morte deste é nossa própria morte. Porém, brincar com a linguagem me dá a ilusão de que - por instantes - sou imune aos efeitos deletérios do tempo.
... Não sei precisar se estou "melhor". Mais atento ao que as palavras dizem, isso, certamente. Ao que podem significar, também. Mas não alcancei ainda o que almejo: o tanto exato que devem aparecer. Meu objetivo tem sido, sempre, "menos é mais". Fazer do silêncio entre/depois (d)elas um componente tão integrante do poema quanto as palavras que o compõem.
Obrigado pela visita e por me reacender a meta da minha escrita.
Sim, a curtida do tempo transforma nosso couro em papiro envelhecido. Melhor usufruir do momento, dando-nos o melhor de nós mesmos, para que o que ficar seja de monta e não remorso.
Caríssimo POETA, Neste haikai, você não revela as armas que utiliza para matar o tempo: TRABALHO. PESQUISA. Às vezes, LAZER. Elas justificam o CRIME! ...................................................................... Considere-se ABSOLVIDO. Grande abraço, Andrea Marconde
nesse você acertou na mosca! Me fez pensar nas minhas próprias reflexões sobre o tempo, o qual, na sua impermanência e relatividade, é, ao mesmo tempo, tudo que temos. Não matamos o tempo, ele nos mata, mas ao mesmo tempo nos dá a vida! Contradições belas que nos constituem.
Mais uma vez, obrigada por nos presentear com sua poesia! Beijo! Tarciana.
Seu plano é interessante... entretanto jamais consigo cometer crime tão perfeito... Sempre registro meus delitos em fotos... Acabo produzindo provas contra mim mesma. Rsrsrsrs...
Quem agradece sou eu: a visita ao blog, a leitura atenta, o comentário gentil. O tempo é tudo o que temos, ainda que estejamos, em última instância, em suas mãos.
Obrigado pelo elogio. Não acho que seja assim tão bem usufruído como diz, mas eu tento usar meu tempo de maneira mais criativa. Acredito que você também!
16 comentários:
Flagrante delito? Não é um crime perfeito.
Nunca quis matar o tempo, apenas fugir dele.
Naiala,
Fugir é inútil. Resistir à passagem do tempo é futilidade. Mesmo a morte deste é nossa própria morte. Porém, brincar com a linguagem me dá a ilusão de que - por instantes - sou imune aos efeitos deletérios do tempo.
Beijo e obrigado pela visita!
Poeta,
Você está cada dia melhor. A complexidade de mexer com o tempo descrita em tão poucas palavras. Adorei.
Beijos,
Indi
Indi,
... Não sei precisar se estou "melhor". Mais atento ao que as palavras dizem, isso, certamente. Ao que podem significar, também. Mas não alcancei ainda o que almejo: o tanto exato que devem aparecer. Meu objetivo tem sido, sempre, "menos é mais". Fazer do silêncio entre/depois (d)elas um componente tão integrante do poema quanto as palavras que o compõem.
Obrigado pela visita e por me reacender a meta da minha escrita.
Beijo, com carinho!
Caso digno de Sherlock Holmes. Embora este 'crime' carregue seu peso consequente, em que, 'curtindo eu a vida, ela me curtirá'! Um abraço pensador.
Olá, meu caro Fredson!
Sim, a curtida do tempo transforma nosso couro em papiro envelhecido. Melhor usufruir do momento, dando-nos o melhor de nós mesmos, para que o que ficar seja de monta e não remorso.
Um abraço e obrigado pela visita.
Caríssimo POETA,
Neste haikai, você não revela as armas que utiliza para matar o tempo: TRABALHO. PESQUISA. Às vezes, LAZER. Elas justificam o CRIME!
......................................................................
Considere-se ABSOLVIDO.
Grande abraço,
Andrea Marconde
Andrea,
Vejo que conseguiu deduzir as "armas" utilizadas. Sim, construir um haikai é um trabalho de ourivesaria, quase. Cortar, lapidar, aparar...
Obrigado pela absolvição!
Abraço, com carinho!
Olá poeta,
nesse você acertou na mosca! Me fez pensar nas minhas próprias reflexões sobre o tempo, o qual, na sua impermanência e relatividade, é, ao mesmo tempo, tudo que temos. Não matamos o tempo, ele nos mata, mas ao mesmo tempo nos dá a vida! Contradições belas que nos constituem.
Mais uma vez, obrigada por nos presentear com sua poesia!
Beijo!
Tarciana.
Poeta,
Seu plano é interessante... entretanto jamais consigo cometer crime tão perfeito... Sempre registro meus delitos em fotos...
Acabo produzindo provas contra mim mesma. Rsrsrsrs...
Abraço e boa semana
Tarci,
Quem agradece sou eu: a visita ao blog, a leitura atenta, o comentário gentil. O tempo é tudo o que temos, ainda que estejamos, em última instância, em suas mãos.
Beijo e volte sempre!
Raquel,
... Mas é escusado ao réu não se delatar ou dar mostras do delito, nalguns casos em especial. Torna-se, ao contrário, prova de haver bem vivido.
Abraço!
Será pq quem carrega as marcas é a alma...?
Ótimo poemeto, Franco!
bjo
Rafaela,
O que tentei fazer foi um haiku, nos moldes tradicionais japoneses (cinco, sete e cinco sílabas). A brevidade é essência.
Obrigado pela visita. Beijo, com meu carinho.
Alguns matam o tempo dormindo, outros "curtindo". Você mata o tempo com maestria e perfeitamente criando... palavras, imagens, poesia.
Oi, Suzana!
Obrigado pelo elogio. Não acho que seja assim tão bem usufruído como diz, mas eu tento usar meu tempo de maneira mais criativa. Acredito que você também!
Abraço e grato pela visita!
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