)
Para Indi,
admirável em qualquer idade
(
A menina agrilhoada
na mulher despontada:
eis a luta travada.
A menina é arteira, sagaz,
dribla a mulher sem deixar-se tocar.
Mas a mulher é astuta,
troça da menina,
deixa pensar que se engana.
A menina apronta. A mulher se revela.
Peleja em vão, luta desconexa, sem fáceis triunfos.
Mulher, menina, ambas a mesma...
Subversivas? Desejantes!
2 comentários:
Caríssimo POETA,
Este poema, (ANÁLOGAS: menina/ mulher - sic?), como a maioria de seus escritos me causou verdadeira admiração.Li, reli, analisei e consegui "traduzir" o sentido de seu texto. Hoje, peço desculpas, porque não vou seguir o que você me ensinou, na publicação de seus HAIKAIS: "less is more". Preciso ir além com meu comentário... Você "ilustrou" o texto com a(s) foto(s) de uma pessoa. Identifiquei a fotografada. Conheci-a há pouco tempo: é atenciosa, gentil e exerce as profissões de Advogada e Professora de Inglês, na Cultura Inglesa. E, ainda, é leitora, conhecedora, admiradora e divulgadora de excelentes obras literárias.Transmita a ela meu abraço e meus cumprimentos. Para você, também, meu grande abraço.
Andrea Marcondes
Cara Andrea,
Sim, essa pessoa é da melhor estirpe. Tenho a sorte de conviver com ela diariamente, aprendendo muito.
Abraço, com "sodade".
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