A ciência me ensina que o ar que respiro
são partículas ínfimas do cosmos
e, que tanto aqui, como em toda parte,
é tudo da mesma feitura e arte.
Colijo o universo no meu fôlego.
Não bastasse, a cada aniversário,
sou quase completamente diverso:
composto, permutado e reescrito
em diferentes estilhaços do infinito.
Reparto o universo no meu fôlego.
Se cada coisa
passa por mim,
portanto estou
em todo quê:
imagino meus devaneios
infantis
hoje compondo o
asfalto da estrada,
meus desalentos
adolescentes
transfigurados
numa tela pintada,
e aquela intenção
andarilha
finalmente
chegando onde era esperada.
4 comentários:
Caríssimo POETA,
Muito bom poder "visitá-lo!"
O confinamento só nos permite sonhar. Embora eu tenha visto, em sua blusa,
o "dito" em Língua Francesa: "Le temps sont durs pour les rêveurs"( sic!)Chegaremos "à intençã0 andarilha onde era esperada". RESPIRE e espere! Virtualmente, você continuará trabalhando, mas voltará a fazê-lo presencialmente: caminhará, VIAJARÁ, visitará amigos!
Grande abraço.
Andrea Marcondes
Caríssima Andrea,
Temo muito trabalhar presencialmente enquanto a pandemia não estiver controlada. Há que se ter consciência: expor alunos e, princiçalemente, professores à infecção é desumano, quase genocida. O ensino online resolve muitas questões, basta um pouco de força de vontade e determinação (por parte do alunado).
Sigamos.
Aqui, ((suspiros)) entre respiros...
Bjs
Poetisa,
Por aqui, também.
Beijos!
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