escrita a cinzel
em algum lugar em meus pergaminhos,
num mais fundo em mim,
que estava reservado para outra caligrafia,
após tentames falidos e, apesar disso,
foi se refazendo devagar à sua imagem,
com carinho e simpatia e encanto,
com toda a surpresa que faz a vida valer à pena,
demorando-se nas reentrâncias de um sorriso desbragado
e num olhar que me fita distante e tão aqui.
E então, subitamente, você é
– linda harmonia ainda
que cacofônica –
para todo mundo ouvir
musicada em meu coração.
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