O poema é alvenaria
: implausível ereção
de castelos, engenharia
reversa, o desfazer
da forma para engendrar
sentidos – uma leitura.
O poema é percurso
: jornada por sendas incógnitas,
paisagem movediça, extravio
de rumos, inventário de quimeras
degredadas e anistiadas –
rasura e reescrita
no mesmo apoucado espaço.
Construção e caminho,
o poema é passagem.
1 comentários:
Caríssimo POETA,
Volto a me encantar com a sua ARTE POÉTICA! Viajo por "sondas incógnitas"...Receba o abraço. Andrea Marcondes
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