Eu escrevo porque tenho que.
Porque minha língua é
uma ferramenta muito esquiva
para a elegância da linguagem e eu
me sinto mais confortável falando
com as duas mãos, através da dança
pianística de meus dedos.
Escrevo porque o mundo é
criado por meio da linguagem
e quero um papel a desempenhar
em tecer o futuro.
Escrevo porque quero chegar até
meus leitores, onde quer que estejam,
e a única maneira que podemos
conhecer uns aos outros
é por meio de palavras.
Escrevo para me descobrir,
porque eu ficaria
louco de outra forma ou
porque eu já o seja.
Escrevo porque eu preciso
dar sentido à terrível complexidade do universo.
Porque eu sou feliz. Porque me dói.
Eu escrevo porque não há outra saída.
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