As cores rápidas
de uma criança brincando
na praça onde
estátuas, em seu bronzeado
de granito circunspecto
e olhar de mormaço,
fitam céus incertos,
de horizontes esticados.
Uma fatia de luz
intromete-se pela sala de estar
e desgasta as cadeiras,
enquanto o sol de ontem,
friccionado no lençol,
agora cobre a cama.
A manhã é canibal bulímica
e devora as horas lentas,
vomitando tempo perdido.
Escrito por
Fabrício César Franco
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