Há tristeza no signo do crepúsculo
- a emprestar o tema.
O amor, sei que é
por um triz,
passadiço e árduo.
Mas com o que
e onde me escusar
do que não é amor,
simplesmente?
Um sujeito em meio a uma algaravia de signos e sentidos. (15 anos!)
Poeta?
É a musa
que o pariu!
14 comentários:
Ai, e eu nem sei o que não é amor.
Daí a minha pergunta, Ana...
Obrigado pela visita!
Pô, querido Fabricio... esses dias em que estiver totalmente voltado para o tcc não pude visitar seu blog... e sabe que fez falta!?
Abs
Will,
Bom é saber que estou sendo lido. Venha sempre que puder, até mesmo para 'tomar um fôlego' para o TCC. E sorte nessa sua empreitada. Depois quero ler o livro... :)
Abraço!
O amor é um negócio grande em mim, tenho tanto, mas tanto que não consigo nem imaginar onde ele não esteja, onde não posso encontra-lo. Até hoje onde não tinha deixei um pouco do meu, o que sobra em mim, mas devo confessar que nem sepre este gesto de pingar amor foi perceptível aos outros, pois cada um enxerga com os olhos que possui. E a lente para se ver o amor é a do próprio amor.
Beijo amororso Fabrício!
Van,
Vezes há que percebo esse amor ao redor mais como cerco do que libertação. Asfixiante. E temos que respirar, para poder vivenciá-lo apropriadamente. Talvez haja 'formas de amor' mais ou menos determinadas para cada um, em cada momento. E assim, seríamos como montadores de quebra-cabeças, colocando as nossas peças em ordem, para podermos usufruir do inteiro do sentimento.
Beijos!
É isso fabrício: um quebra cabeças a se montar, disseste bem.
A angústia vem do fato de sabermos que o relógio fai anunciar o fim do tempo para se monta-lo, mas não sabemos daqui a quanto. Se soubéssemos de quanto tempo dispunhamos, a tranquilidade nos faria encontrar melhor os encaixes das peças.
Nos atrapalhamos meio no desespero, queríamos usar todo o tempo de que necessitamos, mas este é pre-determinado, e não sabemos até quando vai.
Bjs
Van,
... Mas saber do tempo que nos resta, seria benesse ou maldição?
Melhor deixar como está; vamos montando nossos quebra-cabeças na nossa própria e precária velocidade.
Beijo!
Vida sem vertigem o que seria? Como caminhar sem a possibilidade do abismo ao lado?
Poeta,
Confesso que ainda não sei responder sua pergunta, e nem ao menos sei se um dia conseguirei.
Seria preciso antes saber definir o que é o amor, e essa não é tarefa das mais fáceis, né?
Acho que o importante não é fugir do que não é amor, mas tentar manter aquilo que consideramos amor.
O que não é amor, naturalmente vai nos repelir,não acha?
Beijo
Morena
"Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor? " Com as palavras de Camões...
Ane,
Pelo menos poderíamos ter um guard-rail, ou um corrimão, para nos apoiar na nossa caminhada, sem que o abismo ficasse - assim - tão próximo do nosso passo em falso?
(Que bom que veio me visitar aqui!)
Morena,
Concordo contigo. O amor se perfaz diante de nós em gestos e palavras, ainda que nem sempre consigamos traduzi-lo facilmente. Mas é tentando, cotidianamente, que amamos.
Beijo, com carinho!
JB,
Pois é, desde Camões (e até mesmo, antes dele) vivemos presos aos grilhões do amor. E se nem o poeta dos Lusíadas conseguiu definir o sentimento, quem somos nós, não é mesmo?
Volte sempre!
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