domingo, 19 de maio de 2013
Elucubração,
Impermanência,
Inquietude
Proposta de êxtase, passada por fax via imaginação e então cancelada
Contentamento é quando
outro pedaço encaixa.
E o desespero é
quando se sabe
que o desenho
inteiro nunca
será visto.
Escrito por
Fabrício César Franco
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18 comentários:
Quem sabe o rascunho não ficou muito bom? bj
Eliana,
Vezes há que a vida pede mais que rascunhos. E aí, como ofertar mais, ainda que gostemos do que foi rascunhado?
Beijo e obrigado pela visita.
Muito interessante, mais uma vez..k
juliana.
Juliana,
Que bom que você gostou. Bom saber que tenho sua leitura.
Uma abraço!
Excelente o blog, não conhecia. E com tanta coisa que passa no facebook, os seus posts sempre interessantes, passam voando. Eu gostei principalmente por que me identifiquei com suas palavras. Muitos desses textos resumem sentimentos meus, ou expandem. Muito bom refletir nisso. Como poucas palavras podem alcançar tamanho signficado.
Emanuel,
Obrigado pela visita e pelas palavras elgiosas. Volte sempre!
Abraço!
Caríssimo POETA,
Notável o seu TRABALHO TROPOLÓGICO na elaboração do título do poema!
.....................................
E que não haja desespero, quanto à não inteireza do desenho. Na busca, há sempre esperança!
Meu abraço,
Andrea Marcondes
Fabrício,
Isto é poema ou aforismo??? Melhor não tentar categorizar a arte de escrever que vc tão bem domina.
O texto é bom (e ponto final).
Inté...
Andrea,
Buscar um título é, muitas vezes, a parte mais complicada de escrever. O texto, por vezes, flui aos borbotões e sem uma nomenclatura clara. Aí, tenho eu que buscar algo que sirva a contento...
Permaneço na busca, mesmo sem ter, em alguns dias, a vaguíssima noção de para onde estou indo.
Abraço!
Raquel,
Por vezes, também pego-me pensando em possíveis rótulos para o que escrevo. Mas abandono a empreitada logo em seguida, por sentir-me limitando o que - em minha visão muito tendenciosa de autor - acredito ser tudo poesia.
Obrigado pelas palavras elogiosas!
Beijo!
A ideia de eternidade costuma gerar desespero. Seja sempre, seja nunca. Talvez pelo fato de sabermos que não importa o que se faça, o esforço que desprenda, a luta que se trave, o destino está selado e nada disso importa.
A questão é saber se é realmente impossível encaixar esses pedaços. E se sim, é realmente necessário?
Acho que se descobrirmos a impossibilidade dessa fixação, acabamos por nos convencer de que a necessidade de fixá-lo não é tão grande. Ou é esse convencimento, ou não existe vida.
Parabéns pelo post e desculpa a prolixidade que tá me tomando hoje.
abraços!
Will,
Sua prolixidade foi na medida exata. Gostei das pontuações que fez, é mesmo isso, essa perda de vida na tentativa, sempre vã, de açambarcar o que nos escapa. Deveríamos viver, mas teorizamos.
Abraço!
Nossa, Franco!
Vc definiu meu conflito.
E o Will me traduziu.
Beijos
*ao contrário dele, ando com dificuldade de expressão...
Rafaela,
A triangulação - para usar um termo caro ao Will, conhecedor dos meneios e meandros futebolísticos - entre nós três, então, só poderia resultar em gol. Eu fico muito agradecido com sua leitura, sempre!
Beijos!
Contentar-se pelo encaixe que a vida apresenta. Uma lindeza no existir.
Aninha,
... Buscar-me no encaixe, melhor dizendo. Que ainda é, por hora, incompleto.
Obrigado pela visita!
Adorei Fabririo , em poucas linhas vc conseguiu resumir muitos sentimentos
Nanda :)
Nanda,
Concisão sempre é um fator importante. No pouco, ter muito, é capturar o leitor no enquanto rápido que me ofertam.
Beijo!
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