Trilha sonora ao fundo: a cadência dissilábica do coração,
um abuso de entrelinhas. O monjolo dentro do peito,
minha taquicardia, não quer dizer nada?
Aqui, dentro do lado de fora,
entregue à asfixia, a relação é outro idioma.
14
comentários:
Anônimo
disse...
Caríssimo POETA, Vocês, PENSADORES, escrevem com a profundidade que leitores, como eu, demoram na "tradução". Neste poema, percebi que você expressa o que as "circunstâncias da vida" provocam em nós. Seria assim? .............................................................................. E, conforme a referência feita por você a este poema: seu "idioma cardíaco" me lembra Drummond,que ao "falar' sobre as inquietações que os sentimentos nos causam escreveu: " o fatal meu lado esquerdo..." (sic!) Meu grande abraço, com admiração. Andrea Marcondes
Seria. Acho que, mesmo no embate constante contra o hermetismo, ainda incorro nele. Repensar o que escrevo, repensar o que escrevo: meu mantra constante.
Fabrício, semana passada, postei uma tirinha com uma vidente dizendo 'Espere o inesperado', enquanto o cliente dizia: 'É só isso que tem a dizer'? O inesperado é a 'desordem' do dia.
O imprevisível traz consigo o melhor e o pior da vida. O segredo é saber aproveitar o melhor de ambos e sempre acreditar que o próximo imprevisto será luminoso. Afinal, a esperança é a última que morre e ilumina o fim do túnel.
Bjs Aguardo a próxima oportunidade imprevista de ser salva por sua poesia.
Como sempre, suas palavras são muito sábias. De fato, relação é outro idioma, no qual nem todo mundo tem a mesma fluência. Sorte a nossa (minha e de seus demais leitores) que você, com sua sensibilidade está sempre atento às relações e consegue traduzí-las tão bem nos seus poemas.
Fluência nas relações é só para quem ousa, tenta, repete. Mesmo a palavra já velha conhecida toma outro significado com pessoas diferentes, dias diferentes, intenções dissimilares. E num relacionamento a dois, construir o vocabulário exato é tarefa cotidiana, de vários tentames (entre muitos erros).
14 comentários:
Caríssimo POETA,
Vocês, PENSADORES, escrevem com a profundidade que leitores, como eu, demoram na "tradução". Neste poema, percebi que você expressa o que as "circunstâncias da vida" provocam em nós. Seria assim?
..............................................................................
E, conforme a referência feita por você a este poema: seu "idioma cardíaco" me lembra Drummond,que ao "falar' sobre as inquietações que os sentimentos nos causam escreveu: " o fatal meu lado esquerdo..." (sic!)
Meu grande abraço, com admiração.
Andrea Marcondes
Andrea,
Seria. Acho que, mesmo no embate constante contra o hermetismo, ainda incorro nele. Repensar o que escrevo, repensar o que escrevo: meu mantra constante.
Abraço!
Fabrício, semana passada, postei uma tirinha com uma vidente dizendo 'Espere o inesperado', enquanto o cliente dizia: 'É só isso que tem a dizer'? O inesperado é a 'desordem' do dia.
Nanda,
... Então, o inesperado, a surpresa é o que devemos supor que acontecerá, constantemente? Que aprendamos a ser resilientes, portanto...
Obrigado pela visita!!
Poeta,
O imprevisível traz consigo o melhor e o pior da vida. O segredo é saber aproveitar o melhor de ambos e sempre acreditar que o próximo imprevisto será luminoso. Afinal, a esperança é a última que morre e ilumina o fim do túnel.
Bjs
Aguardo a próxima oportunidade imprevista de ser salva por sua poesia.
Raquel,
Estar preparado para o ataque é tarefa de guepardos, mas precisamos cultivar - olha ela novamente mencionada - resiliência.
A oportunidade da poesia surgirá, tenha certeza.
Obrigado pela visita!!
Poeta,
Como sempre, suas palavras são muito sábias. De fato, relação é outro idioma, no qual nem todo mundo tem a mesma fluência. Sorte a nossa (minha e de seus demais leitores) que você, com sua sensibilidade está sempre atento às relações e consegue traduzí-las tão bem nos seus poemas.
Da que sempre te admira,
Indi
Indi,
Fluência nas relações é só para quem ousa, tenta, repete. Mesmo a palavra já velha conhecida toma outro significado com pessoas diferentes, dias diferentes, intenções dissimilares. E num relacionamento a dois, construir o vocabulário exato é tarefa cotidiana, de vários tentames (entre muitos erros).
Obrigado pela visita. De coração.
Beijo, com muito carinho.
Belo em forma,
Sensível em emoção,
Perfeito em verso,
Exato em prosa
E retumbante em trilha sonora...
E o melhor de tudo: em idioma universal!
Eliana,
Muito obrigado pela visita. Gosto de sua leitura de meus escritos.
Que bom que consegui tocar-lhe, o propósito de todo poema.
Volte sempre!
Os sentidos... Nosso (f)ato tatibitate.
Lindíssimo!
Bjo
Rafaela,
Obrigado pela visita e pela gentileza do comentário!
Beijo!!!
Concordo.
Sonia,
Muito obrigado pela visita ao Logomaquia. Volte sempre!
Abraço!
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