Caprichosamente,
o elenco da tarde
polvilha de mínimos sons
– um trinado, um sopro,
um rumor ao longe –
céus fartos de amarelo
quase pálido e embaçado
– daqueles que só se veem
em obras gastas e por pouco
totalmente preteridas em baús –
esmorecendo
vagarosamente
o fluxo dos minutos até
a teia de aranha
cessar de se agitar
e, tanto o inseto condenado
e eu nos darmos como aceito
que nada há mais o que fazer.
4 comentários:
Lindo, Franco
Às vezes, a luta está mesmo e também na pausa...
Poetisa,
... Nesses tempos sombrios, o que não é luta para aqueles que ainda pensam numa sociedade melhor?
Pensar somando a acreditar, q é ainda mais potente! 🙏🏽
É nessa potência que eu acredito!
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