Estou no precáriode estar sem rumo,
onde a passagem sabe
das sendas que os meus pés
não mais abordam.
Eldorado,
Hespéria,
Pasárgada,
Cólquida,
Xangrilá,
reinos miríficos e mundos arcanos
já receberam a visita
de minha mala sem sossego.
A promessa de chegar
afasta o cansaço
das minhas solas gastas
e faz afluir o perto.
A distância é uma fronteira
em dissolução e assoma
como o regresso
prevalecendo-se dos passos.
Atrás de mim
seguem as pegadas
a caminhar pelas reminiscências
de meus roteiros,
a relatar não mais
que minhas trilhas imaginárias,
o fascínio de meus trajetos,
a tenção de meus andamentos,
meu sestro de andarilho.
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