Ninguém mais se lembra do nome da ilha;
se tanto, usam para falar da sobrinha, ou da filha. Para mim, tem um quê de plenitude da ideia,
teor e forma em cima de mesma boleia
– trazida à baila sem raiva ou agressão,
o argumento para além da mera opinião.
Pois ter ideia, mesmo aquela que desabe,
no país onde a raiva é contra quem sabe
é de uma audácia sem tamanho: intrepidez.
Dia a dia, contra a truculência da estupidez,
tão-só estudar, refletir e negar a impostura
é buscar a liberdade frente à ditadura.
A ideia precisa, repito, vai além da crença
e a verdade – bela! – só é possível quando se pensa,
mesmo e sobretudo quando a situação é tensa.
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