sábado, 25 de abril de 2020

Alcance


)
do Diário do Confinamento
(

E não é que passamos a vida tentando discernir
onde terminamos e o resto do mundo começa?
Extraímos da simultaneidade do existir
essa imagem congelada e sem pressa,
sustentando ilusões de permanência,
de seres lineares vivendo em congruência:
vidas que se prorrogam em falha coerência.

2 comentários:

Rafaela Figueiredo disse...

Esse paradoxo de viver, morrendo...

Fabrício César Franco disse...

Pois é, poetisa, do momento que começamos, já estamos fadados ao fim.

Grato pela sua visita ao Logomaquia!

 
;