Um ídolo que requer segredo, o olho
não tem matiz discernível e confere
ao espectro o que lhe falta
: as cores se refratam
e colidem
e formulam o visível.
O olho é um zero
difratando o tempo
e a água.
É pelo que revela:
uma condição de vantagem,
um contrato
com o que se percebe.
O olho é nada
que já se viu.
Escrito por
Fabrício César Franco
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