Suposto que não me sei depois,
ouso a importunidade
e me escorro pelos olhos.
Meu páreo não é este
(ser honesto sem ser cruel),
mas tenho comigo:
no escrúpulo desse sobressalto,
também seu olhar de pólvora,
para sempre igual e mesmo,
capitula à irremissível verdade:
tenho ossos demais numa alma apertada.
Escrito por
Fabrício César Franco
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