domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sobre a leitura do poema na canção

)
Para Martin Gore
(

Toda canção se inclina
na direção do seu silêncio.
Todo poema se prolonga
para sua última palavra.

Silêncio onde
repercutem os sons
que o prepararam.

Última palavra
que reverbera todas
as que a antecederam.

10 comentários:

Ana SSK disse...

Que délícia de poema.
Silêncio musical.

Talita Prates disse...

essa "mística" do som/silêncio me toda profundamente...
é a minha maneira atual de "rezar"...

lindo, poeta Fabrício!

:)

Talita

Fabrício César Franco disse...

Ana,

Obrigado!

Fabrício César Franco disse...

Talita, poetisa...

... Que as orações então se propaguem, musicalmente, mais e mais...

Anônimo disse...

Palavras de eufonia.....
Bjusss

Fabrício César Franco disse...

Su,

Percebi, hoje, a coincidência de nossos temas.

Abraço!

Anônimo disse...

Oi Fabrício!
Coincidências são meros acasos... Nem sei se existem mesmo...Sintonia. Acho uma definição melhor... Adoro isso!!!!
Bjusss

Fabrício César Franco disse...

Su,

Sintonia é a palavra!

Abraço!

Anônimo disse...

Ao ler este poema,REVERBERAM em minha memória vários de seus textos que têm esta característica: a REALIDADE dos sentimentos expressa LIRICAMENTE.
....................................
Você o dedica a Martin Gore (muito parecido com você naquilo que constitui VALORES: a PRÁTICA DE IDIOMAS, a MÚSICA...)
Grande abraço, POETA!
Andrea Marcondes

Fabrício César Franco disse...

Andrea,

A dedicatória vem por causa do tempo tamanho que as obras de Gore me acompanham, criando uma "trilha sonora" para eventos de minha vida, sejam alegres, outros nem tanto. E eu, adolescente ainda, o cantava nas noites de fone de ouvido e danças na sala escura... rs rs rs

Grande abraço, com carinho!

 
;