segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Peripécia



O corpo espanca o carro: 
súbito silêncio dos pneus.

Nos lábios da calçada,
a formiga afogada em vermelho
e a bola perdida.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caríssimo POETA,
Você traduz a "realidade que fere" em metáforas poéticas! Abraço. Andrea Marcondes

Fabrício César Franco disse...

Esse é o objetivo!

Abraço!!

 
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