terça-feira, 22 de junho de 2021

Cambalhota


Manhã; o vento galhofeiro
passa as roupas no varal
a dez nós por hora.

Contingente na brisa,
o vestido nos pregadores,
sua ossatura ágil faz
piruetas.


3 comentários:

Suzana Thron disse...

A imagem é absolutamente factível na minha fértil imaginação. Até senti o cheiro da roupa seca sob o sol.

Fabrício César Franco disse...

Suzana,

Obrigado pela leitura e pela gentileza em comentar.

Escrever como quem fotografa, foi o que eu quis fazer. O bom é que os sinestésicos podem se divertir também.

MM - Lisboa disse...

Bem interpretado!
Um abraço.

 
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