O relacionamento não é
um abrigo ou mesmo um teto.
É antes disso, e mais áspero.
Artificial como fronteiras
cartográficas, o ermo
onde o outro não é remédio
para a solidão,
nem a privacidade é mais
garantia de sossego.
É onde tropeçamos no escuro,
noite após noite após noite,
esperando por uma clareza
de propósito.
Dolorosamente
ineficientes
ao lidar com nossos
mútuos assombros,
é difícil
acreditar que chegamos
até aqui:
imiscíveis.