domingo, 7 de outubro de 2012

Um outro ruído


Sob o silêncio a pino,
caio no regaço da palavra,
que o resto é ressonância.


12 comentários:

Raquel Sales disse...

Fabrício,

Minha falta de destreza com as palavras me obriga a ser repetitiva... Mais uma vez vc se superou. Fico impressionada diante da sua habilidade, competência, talento, traquejo (sei lá que palavra usar) pra colocar tantos significados em textos tão breves. “Regaço da palavra” é puro aconchego (de colo mãe)... Posso atirar-me nesse regaço????

Inté

Fabrício César Franco disse...

Raquel,

A palavra é hospitaleira, aconchega a todos - mesmo quando é áspera e brusca. E quando não tem a intenção de ferir, mas de nos tirar da monotonia, é ainda mais convidativa. Fique mais do que à vontade para se atirar nessa rede de proteção.

Obrigado, uma vez mais, pelas palavras encorajadoras. Não é pelo elogio que eu escrevo, mas lê-lo é sempre oportuno.

Inté!!

Anônimo disse...

Fabrício

Quanto mais você poetiza mais eu gosto do que escreve.

"Palavras a pino...", nada mais pertinente.
Bjuss

Fabrício César Franco disse...

Suzana,

Muito obrigado pelo carinho das palavras!

Abraço!

Anônimo disse...

Ah! POETA!
"Caia, semppre no regaço da PALAVRA!" ( Você tem a CHAVE!)
..................................
Lembra-se do que escreveu DRUMMOND?
"Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta
pobre ou terrível que lhe deres:
Trouxeste a CHAVE?"
..................................
Abraço de sua leitora-admiradora,
Andrea Marcondes

Fabrício César Franco disse...

Andrea,

Sou aprendiz de chaveiro ainda. Muito há de se fazer, antes de eu poder proclamar que tenho a chave...

Um abraço, com "sodade" e muito carinho!

Nanda disse...

Sou uma 'matraca'. Ainda preciso aprender muito sobre silêncio.

Fabrício César Franco disse...

Nanda,

Somos todos. O poema é justamente sobre isso... rs rs rs

Abraço!

Anônimo disse...

Oi Fabrício

A palavra é exatamente isto, cama de deitar sentimentos e descansar pensamentos. Muito lindo!

Beijos

Fabrício César Franco disse...

Oi, Van!

Que bom ter sua visita! Obrigado pelo comentário. Sim, as palavras são nossa rede de proteção, quando achamos que estamos em queda livre do fazer sentido.

Beijo!

Dulce disse...

Excelente, Fabrício!
Diz tanto em tão pouco.

Fabrício César Franco disse...

Dulce,

O exercício de cortar - nas palavras de João Cabral de Melo Neto - é o mais árduo, mas também o mais frutuoso.

Obrigado, sobretudo, pela visita! Volte quando quiser!

 
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