Talvez seja uma simples questão de costume. Quando a força da mordaça se fizer presente, sussurre. Ainda que a voz lhe falte, o som - inicial - não lhe deixará calada. E forçará, quem lhe amordaça, a ouvi-la.
Essa diplomacia no falar que é meu grande calo, meu maior obstáculo. Vezes há que as palavras fluem em borbotões, mal controladas por mim. E aí, se as calo, elas me envenenam fatalmente.
12 comentários:
Admiro a clareza de suas palavras, POETA FRANCO!
(Reitero: ARTE na ilustração!)
Grande abraço,
Andrea Marcondes
Andrea,
A clareza foi obtida depois de muita ourivesaria. Limpar o que não é essencial, lapidar a palavra, até dizer.
Abraço, com carinho infindo!
Fabrício,
Já perdi a contas de quantas vezes me envenenei... Minha dúvida: exigência social ou fraqueza????
Quanto ao texto, sintético e preciso, como de costume. Do jeitim que eu gosto.
Bj
Raquel,
Exigência social, maioria das vezes, que acatamos, sem questionar...
Beijo!
Às vezes, sim, poeta...
Mas que, ainda assim, nos possamos salvar do celeuma à boca do mundo!
Bjos
Rafaela,
Fiquei na dúvida: para você, é ainda preferível nos calar?
Beijo!
Sim, amigo, apesar de.
Deve-me ser um mal, mas tanto calo quando precisaria falar...
Rafaela,
Talvez seja uma simples questão de costume. Quando a força da mordaça se fizer presente, sussurre. Ainda que a voz lhe falte, o som - inicial - não lhe deixará calada. E forçará, quem lhe amordaça, a ouvi-la.
Beijo!
Sou dupla libriana - grande novidade...rs - então acho fundamental o não calar. Agora um jeitinho na hora de falar, quase sempre ajuda!
Nanda,
Essa diplomacia no falar que é meu grande calo, meu maior obstáculo. Vezes há que as palavras fluem em borbotões, mal controladas por mim. E aí, se as calo, elas me envenenam fatalmente.
Dilema...
Adoro quando você solta a voz.... Mesmo quando se cala.
Su,
Estamos em época mais que necessária de se soltar a voz, em altos brados. Não nos calemos!
Abraço!
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