quarta-feira, 13 de junho de 2012

Simulacro


Esses que exigem 
            consideração 
pelas suas renúncias estavam 
fazendo 
            investimentos
: não era 
           desprendimento.

14 comentários:

Talita Prates disse...

Renúncias (em tese) não exigem nada, não é mesmo?
Muito pertinente!

Beijo, poeta.

Talita.

Raquel Sales disse...

Fabrício,

A gente, muitas vezes, confia na liquidez e nos lucros. Depois de um tempo, resta-nos lamentar a falência da relação. O que fazer se somos humanos e se crer é nossa sina?

Inté

Fabrício César Franco disse...

Raquel,

Deveríamos aprender com os erros também, não? Assim, fica mais fácil lidar com aqueles que só querem se aproveitar.

Inté!

Fabrício César Franco disse...

Talita, Poetisa,

... Obrigado pela leitura generosa.

Beijo, com carinho!

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

um tapa com luva de pelica!

[fiquei lendo e relendo: primeiro, com pausa em 'consideração'; depois, em 'renúncias'... e me deliciando com a riqueza q sempre encontro nos teus versos.]

beijo, Franco

Fabrício César Franco disse...

Cara Rafaela,

Vezes há que prefiro buscar (com esforço, não nego) a sutileza do que enfrentar a turbamulta com a rudeza que lhe é peculiar. Pena que somente alguns entendem (ou demonstram entender). Obrigado por ser uma dessas pessoas especiais.

Um beijo!

Anônimo disse...

Consideração é uma via de duas mãos. Renúncia é um ato de humildade difícil para quem não tem desprendimento...
Bjusss

Fabrício César Franco disse...

Suzana,

Peço pouco: que o tratamento que dou seja me dado. Não mais.

Ainda assim, nem isso, às vezes.

Beijo e obrigado pela visita!

Anônimo disse...

Concordo em tudo. Numa relação, mesmo que intrinsecamente, buscamos reciprocidade. Acho normal e saudável. O dar-se sem exigir ainda é coisa muito além do que suportamos.

Todo ser humano é admirável, até mesmo o pior dos seres humanos. E todo ser humano é em alguma medida reprovável, até o melhor dos seres humanos.

Beijo, poeta!

Patrícia.

Fabrício César Franco disse...

Patrícia,

Faltava sua perspectiva. Não é à toa que sempre gosto de ter seus comentários por aqui.

Beijo!

Anônimo disse...

Às vezes, as pessoas são tão transparentes, sinceras, FRANCAS, que mesmo quando tentam disfarçar alguma tristeza ou ressentimento, não conseguem... E descobrimos, nelas, os verdadeiros traços da personalidade.
..................................
(É o que acontece na ilustração postada por você, POETA!)
Meu abraço,
Andrea Marcondes

Fabrício César Franco disse...

Andrea,

O ruim é encontrar, na transparência das pessoas, o vazio que a ilustração mostra: nada lá, para dar estofo ao que a pessoa vive...

Obrigado pela visita!

Abraço, com carinho!

Will Carvalho disse...

Renuncia, nem sempre é um ato de humildade. Por vezes, é um ato pré-meditado, realizado não por ser vontade, mas por ser um bom modo de conseguir consideração.

Isso diminui o valor da renúncia?

Abraço!

Fabrício César Franco disse...

Will,

Acredito que sim, pois renunciar a algo é perceber que o objeto em questão vale mais para o outro do que para você, e o renunciando, você fará a outra pessoa mais feliz. É um ato de desapego, de vontade de fazer o bem com algo que não tem esse valor todo para você (a pessoa, a relação que se tem com ela, talvez tenha mais).

Abraço e obrigado pela visita!

 
;