domingo, 23 de setembro de 2012

Rosa dos rumos


Berlinda-se
a manhã

abaixo
do Equador:

o sol
ao longo dos olhos,

caminho
desnorteado.

10 comentários:

Nanda disse...

Belo casamento de texto e imagem. Boa semana pra gente! =D

Fabrício César Franco disse...

Oi, Nanda!

Obrigado pela visita. Que o calor nos permita, mesmo, uma boa semana!

Abraço!

Anônimo disse...

A imagem postada me lembra você caminhando pela praia (Guarapari? Iriri? Piúma?). "Momento zen"...
...................................
Dúvida desta leitora: "Berlinda-se a manhã"- significa que a manhã esconde segredos que se revelarão ao correr do dia?
(Nem sempre consigo traduzi-lo POETA!)
Grande abraço,
Andrea Marcondes

Fabrício César Franco disse...

Andrea,

Você está correta, a "tradução" é mesmo essa. Não se menospreze; você é uma de minhas leitoras que melhor me interpreta.

Abraço, com carinho!

Rafaela Figueiredo disse...

Adorei, do início ao fim! O verbo "berlindar" foi muito bem aplicado na instância descrita...

Beijo, poeta!

Fabrício César Franco disse...

Oi, Rafaela!

Que bom ter sua leitura, sempre muito atenta e gentil.

Um beijo, com carinho!

Raquel Sales disse...

Fabrício,

o sol me deixa meio molenga... numa preguiça de dar dó... Muitas vezes, ofusca-me até a alma... Será esta fotofobia tem salvação???? rsrsrs...

Qto ao texto: mais uma vez, breve, preciso e profundo... Parabéns!

Inté...


Fabrício César Franco disse...

Raquel,

O sol me é companhia por quase 350 dias por ano, então tive que me adaptar ao longo desses 11 anos às margens do São Francisco. Minimiza-se um pouco a fotofobia com bons óculos escuros (de grife ou não).

Obrigado pelo elogio!

Inté!

Anônimo disse...

É espantoso como você consegue dar uma linda imagem com tão poucas palavras. Sua poesia é maravilhosa.
Bjuss

Fabrício César Franco disse...

Suzana,

Muitíssimo obrigado pela visita! Eu tento seguir a máxima de José Paulo Paes: "conciso, com siso; prolixo, pro lixo".

Beijo!

 
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