Sei que esta felicidade é provisória.
Receio uma tormenta,
um pequeno apocalipse.
Os nervos retesados
como arcos de violino,
alarmes prontos a soar.
O pessimismo é um mal de família.
Não acreditamos em arrebatamento
que dure mais do que cinco minutos.
Sempre um preço caro demais a pagar,
um problema insignificante
que se revela catastrófico,
uma cláusula não lida
que nos constrange
a anos de preocupação.
Há um quê de pessimismo exacerbado,
confesso, mas obstinadamente comprovado
vezes sem conta.
Escrito por
Fabrício César Franco
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2 comentários:
Que intensidade, Franco! Lindas imagens!
Sentimentos afins...Em tempos de crise, sobretudo, digo-me estoica até as cutículas.
Bjs, poeta
Rafaela, poetisa,
...Em tempos de crise, não há como ser diferente.
Beijo!
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