domingo, 4 de março de 2012

Esfinge


20 comentários:

Anônimo disse...

Ah! E quantas conclusões misteriosas, tantos mistérios se guardam em pequenas frases de complexas palavras...

Fabrício César Franco disse...

Su,

Não dizem que nos menores frascos estão os venenos mais letais? rs rs

Abraço!

Loridane Melchior disse...

Fabrício,

Também prefiro.


Interessante essa postagem. Uma dica para essa curiosidade que me devora.

Fabrício César Franco disse...

Lory,

Que as descobertas nos sejam feitas à medida que consigamos compreendê-las...

Beijo!

Nanda disse...

E olha que muitas vezes, as pessoas acham que nos entendem, quando na verdade não têm a mínima noção do que se passa na nossa mente...

Raquel Sales disse...

Fabrício,

eu diria que a postagem de hoje é como café expresso: breve, forte e energizante(e de qualidade, claro!)

Até mais

Fabrício César Franco disse...

Nanda,

Justamente por acharem isso que, vezenquando, precisamos avisá-los que a interpretação é errônea.

Abraço!

Fabrício César Franco disse...

Raquel,

Menos é mais, já pontificavam os mestres João Cabral de Melo Neto e José Paulo Paes.

Abraço!

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

é...
pena q isto, às vezes, nos acabe ficando só no campo do desejo:
tem gente q insiste em nos ver por um caleidoscópio, né?

beijo grande

Fabrício César Franco disse...

Rafaela,

Enquanto é caleidoscópio, até aceito, porque nenhuma das facetas é a real, enquanto todas o são. O problema é quando sentenciam o que acreditam que somos, à revelia da realidade. A esses, meu asco.

Beijo e obrigado pela visita!

Anônimo disse...

Também prefiro... Isso me faz pensar que é melhor também ser um mistério para mim mesma do que uma conclusão precipitada.. Na verdade, acho que quando se trata de seres humanos, conclusões são sempre precipitadas... difícil falar de "conclusão" em se tratando de pessoas o.O

às vezes algumas coisas que vc coloca aqui coincidem com coisas que venho lendo ou pensando, acho isso tão interessante... Comecei a ler "A hermenêutica do sujeito" de Foucault e ele vai fazendo um apanhado histórico da diferença de sentido entre "Conhece-te a ti mesmo" e "Cuidado de si". Daí vc vai e põe a esfinge.. a história do "decifra-me ou te devoro", né? Acho que tem alguma ligação com o "conhece-te a ti mesmo" também, ou então eu to viajando, esquece! ahuahahiuah

por associação livre, isso me veio à cabeça.. =)


Beijo,
Lei.

Fabrício César Franco disse...

Lei,

Durante a história, vários mitos surgiram para explicar essa dicotomia apresentada por Foucault. Dos oráculos de Delfos (que realmente existiram, com sua máxima "conhece-te a ti mesmo") à esfinge e suas questões (quase) intransponíveis, sempre nos batemos contra essa dupla sensação: cerceamento pelo rótulo (alheio ou próprio) ou libertação pela ausência dele. Não há segurança em nenhuma delas; não há satisfação também. Outra vez, cabe a cada um encontrar o equilíbrio que lhe dá mais conforto entre um limite e (ausência de) outro.

Beijo!

Anônimo disse...

Ah! POETA! Pelo tempo que o conheço, percebo(quase o "decifro"):discreto; sóbrio. ENIGMÁTICO! E, leitora frequente de seus textos, descubro que, como Fernando Pessoa, você ( "as mais das vezes") "CHEGA A FINGIR QUE É DOR, A DOR QUE DEVERAS SENTE..."
Meu abraço,
Andrea Marcondes

Fabrício César Franco disse...

Caríssima Andrea,

Agora quem pede glosa sou eu. Como assim, à moda de Fernando Pessoa? Confesso que essa interpretação extravasou minha compreensão.

Mas foi lisonjeiro por demais me comparar a ele(s) - o (s) vindo porque Fernando nunca é só uma Pessoa, são várias...

Abraço!

Anônimo disse...

Acho que tudo já foi dito. :)

Haja fome pra devorar os incautos que nos pintam com suas cores!

Beijo.

Patrícia.

Fabrício César Franco disse...

Patrícia,

Moderação é a palavra de ordem. Tem horas que fingir fleuma é a melhor atitude. A cara de paisagem pode ser aprendida com a própria esfinge... rs rs rs

Beijo!

Anônimo disse...

Respondendo ao seu questionamento:
eu quis, apenas, dizer que você consegue manifestar, nos textos, sua esfingética (sic!)personalidade; (como fez FERNANDO PESSOA, em todos os heterônimos). Mas, no fundo, o leitor consegue perceber a TRANSPARÊNCIA de sua BUSCA EXISTENCIAL - que flagela, ACOSSA todo SER PENSANTE!
Você me faz PENSAR, POETA!
Abraço,
Andrea Marcondes

Fabrício César Franco disse...

Caríssima Andrea,

Pois estou lendo a biografia do(s) Fernando(s) Pessoa(s) e quando ele foi citado, logo me vieram questionamentos sobre a minha sanidade (sic!), já que, ao final da leitura do livro, percebe-se claramente que o(s) poeta(s) português(eses) não era nada normal. Não que sejamos nós, mas o sujeito era além da conta... rs rs rs

Que as ondas de meu mar de flagelação filosófica margeia também suas praias, isso, de certo modo, eu já sabia... ;)

Abraço!

sandra disse...

muito boa, essa!

Fabrício César Franco disse...

Bom que gostou, Sandra. Seja sempre bem-vinda por aqui.

Abraço!

 
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